“Há mais de uma década, as cores do artista plástico Rubens Matuck inebriam de lirismo a fotografia documental de João Capobianco. Desde 1997, a dupla atravessa veredas pelo Brasil desconhecido, aquele guardado distante dos olhos. Entre seus insistentes destinos, a Amazônia, onde tudo começou. “Aldemir Martins, artista, quando me viu, um pobre iniciante paulista cheio de arrogância, disse: ‘vá viajar pelo Brasil. Para um artista se formar, precisa conhecer sua terra’. Assim, de madrugada, cheguei a Belém”, lembra Rubens sobre sua visão primeira da cidade paraense, ainda em 1985. Desde então, o artista volta sempre, mas nunca se depara com o mesmo. “Sinto que preciso de muitas vidas para começar a apreender um pouco desta imensidão que se descortina sempre que visito a Amazônia”. Sob curadoria de Rosely Nakagawa, uma preciosa compilação dos registros de viagens da dupla compõe a exposição “João Paulo Capobianco e Rubens Matuck – Aquarela sobre fotografia”, em cartaz do dia 14 a 29 de setembro na Kamara Kó Galeria.”
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