As flores do jardim da nossa casa – Domtotal.com, setembro/2008

O romance “As flores do Jardim da nossa Casa”, do jornalista e escritor mineiro Marco Lacerda, acaba de ser indicado pela Câmara Brasileira do Livro ao Prêmio Jabuti 2008, a maior láurea da Literatura brasileira, na cateogoria Romance.

A obra é o terceiro livro de Lacerda, precedido por “Clube dos Homens Bonitos” (Editora Objetiva,1996) e “Favela High-Tech” (Scritta Editorial, 1994), que está sendo adaptado para o cinema pela Gullane Filmes.

“As Flores do Jardim da nossa Casa”, publicado pela Editora Terceiro Nome, é um romance autobiográfico.

Depois de um assalto, no dia em que fez 40 anos, dois amigos de Marco Lacerda o encontraram no apartamento em que morava nos Jardins, em São Paulo, e soltaram as cordas que o mantinham imobilizado sobre sua cama. Esse assalto, com requintes de crueldade, é o fio condutor da história que Marco conta em “As flores do jardim da nossa casa”: uma história que agarra o leitor pelo colarinho a partir da primeira página e o leva até a última, sem lhe dar um minuto de trégua para respirar.

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As flores do jardim da nossa casa – Amaivos

“Se existe algum defeito na literatura de Marco Lacerda é o fato de não ser tão freqüente quanto devia. Isso se deve ao fato de sua literatura viver em luta sem trégua com a intensa atividade desse grande profissional do jornalismo que ocupou e segue ocupando postos de destaque nos melhores veículos da imprensa brasileira, sem falar de suas freqüentes colaborações para revistas e jornais estrangeiros.”

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As flores do jardim da nossa casa – O Estado de S. Paulo, junho/2007

“Tarde de inverno nublada e de escuridão precoce. Um chuvisco em forma de agulhas enviesadas apazigua o sábado com seu crepitar nos vidros da janela do quarto. Passa das quatro, mas não muito. O interfone toca. O som rasga a quietude, parecendo vir de muito longe, embora o aparelho esteja logo ali na copa, a alguns passos do quarto e da cama onde durmo. O alarde me encontra naquele momento do sono que já não é mais que a última fronteira da vigília.”

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As flores do jardim da nossa casa – Digestivo Cultural, julho/2007

 

“Em artigo recente na revista Carta Capital, o crítico José Onofre lamentava o atual estágio da literatura mundial. Segundo ele, hoje o que há, salvo raras exceções, “é uma organização das palavras sem o sentimento verdadeiro que deveria estar por trás. Falta aquela sensação que se tem diante de uma casa escura, uma estrada vazia, um cheiro de fogo”.

Bem, entre as exceções a essa fraqueza certamente está Marco Lacerda. Pena que esse experiente jornalista que é também ficcionista, por obrigações do primeiro encargo, tenha tão pouco tempo de sobra para dedicar ao segundo. As flores do jardim da nossa casa (Terceiro Nome, 2007, 224 págs.) é apenas seu terceiro livro, precedido por Clube dos homens bonitos e Favela High-Tech, que é o mote de um filme a ser lançado ainda este ano.”

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As flores do jardim da nossa casa – Cronópios, junho/2008

 

“Um experiente contista dizia que nada mais ficcional que a realidade. E foi partindo desse ponto que o jornalista Marco Lacerda desenvolveu o romance As flores do jardim de nossa casa. Com estilo prosaico narra em primeira pessoa uma história onde percebemos se enlaçar à vida do autor com uma boa dose de ficção. O protagonista não tem nome. É o alterego do autor. Ao completar 40 anos se vê amarrado à cama, seu apartamento é invadido por assaltantes, na mira de uma arma de quem, no passado, havia sido seu amigo – Um dos assaltantes é Benício, garoto de programa que há mais de 10 anos se envolvera com o assaltado. Esse é o artifício: da cama, com as mãos e os pés atados, a espera da morte, que parece ser inevitável, o personagem revolve toda a sua vida. Dizem que antes de morrer revemos todas as imagens de nossa vida. Mas o que o personagem-narrador nos conta vai além das imagens, ele nos conta sua vida, a história de alguém que parece se desenterrar a partir da imobilidade sobre a cama.”

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As flores do jardim da nossa casa – Casa da Maite (site)

“O jornalista e escritor Marco Lacerda tornou-se conhecido do leitor brasileiro depois de lançar o livro “Favela High-Tech”, onde esmiúça a dura realidade dos brasileiros que vão tentar a vida no Japão. A obra, resultado de sua experiência como correspondente internacional, acabou transformando-se em best seller e deverá ser adaptada para o cinema. Mostrando que tem muito a oferecer ao mercado literário, Lacerda escreveu “Clube dos homens bonitos” e, mais recentemente, “As flores do jardim da nossa casa”. Este último mistura fatos reais, vividos pelo autor, com acontecimentos fictícios. Pensando em atrair um maior número de leitores homossexuais, já que vários assuntos abordados no livro são comuns à realidade gay, autor e editora decidiram encartar uma faixa com as cores do arco-iris na capa.

Em conversa com o MixBrasil, Lacerda fala das dificuldades e exigências do mercado editorial e sobre o livro.”

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As flores do jardim da nossa casa – Recanto das letras, outubro de 2007

 

“Ao contrário de alguns críticos que analisam a literatura mundial atual como se estivesse passando por uma catarse, podemos ver que o estágio literário tanto da literatura mundial, como da nossa brasileira, está em um de seus momentos mais felizes. Bem, sabemos que temos no atual cenário, diversos títulos que só almejam a vendagem, contudo temos ótimas excessões, escritas com  realidade e  sentimento, que dantes tanto marcou o momento literário, como por exemplo a do movimento chamado Literatura Periférica ou casos como o livro Elite da tropa, que retratam o cotidiano urbano brasileiro.

O recém-lançado As flores do jardim de minha casa (Terceiro Nome, 224 páginas, R$ 34,00) do jornalista e bom ficcionista Marco Lacerda, é com certeza, um título que esboça um quadro bastante abrangente da vida brasileiro durante o período das décadas de 1960 a 1990, relatando a trajetória de um jornalista deste a infância até o seu aniversário de quarenta anos.”

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