Um homem plural: sobre a “obra-vida” de Pierre Verger – REVISTA DE ANTROPOLOGIA

Pierre Verger dizia que virou etnógrafo “por acaso”: “se deixou guiar (…) pelo acaso e pelos encontros” (:19). Porém, todos aqueles que conhecem um pouco do funcionamento das religiões de matriz africana no Brasil sabem que, em sua lógica particular, não existe algo como o acaso. As decisões que definem o destino de alguém não são tomadas exclusivamente pela pessoa – ao menos pela pessoa como nós, ocidentais, a concebemos.
No candomblé, o destino (odu) é determinado também pela vontade do(s) orixá(s) que habita(m) a cabeça da pessoa; assim, não é de se estranhar que alguém venha a fazer o santo contra a vontade, ou mesmo que seja levado a assumir um cargo dentro de um terreiro sem assim o desejar.
A vida de Verger, como nos conta Jerome Souty em seu livro Pierre Fatumbi Verger: do olhar livre ao conhecimento iniciático, parece seguir à risca esse corolário. Recheada de contradições, ele parece ter vivido muitas vidas em uma: ao mesmo tempo em que cresceu em uma família burguesa, passou a vida com poucas posses; embora um francês cartesiano que lamentava não ter crença alguma, iniciou-se em três vertentes das religiões africanas; decidido a cometer suicídio aos quarenta anos, viveu quase cem. Continue lendo “Um homem plural: sobre a “obra-vida” de Pierre Verger – REVISTA DE ANTROPOLOGIA”

Pierre Verger – Revista pesquisa fapesp, janeiro/2012

 

“Uma figura de apreensão complexa como Pierre Verger merecia uma “biografia” igualmente abrangente como a escrita por Jérôme Souty, em verdade, a transformação em livro de seu doutorado (2005). As aspas apostas na biografia dão conta da intenção do autor: apresentar o trabalho etnológico de Verger como sendo indissociável de sua obra de fotógrafo e de sua experiência de vida.”

 

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Pierre Verger – Revista Brasileiros, janeiro/2012

 

“Em 1933, aos 30 anos de idade, Pierre Verger saiu pelo mundo com uma câmera na mão e nenhuma ideia na cabeça. Fugia do abafamento familiar e da mesmice de uma cidade que, no entanto, sempre se caraterizou por uma buliçosa efervescência cultural. Na companhia do pintor Eugène Huni e de uma Rolleiflex, trocou Paris pelas ilhas dos Mares do Sul, a “Polinésia feliz” celebrada e retratada por Paul Gauguin.”

 

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Pierre Verger – Revista de História

 

“O livro de Jérôme Souty é, antes de tudo, uma bela homenagem a um dos maiores pesquisadores das culturas africanas e afro-americanas. Não é uma biografia no sentido estrito do termo, na qual se conta a vida de um personagem desde seu nascimento até sua morte. Tampouco se pode dizer que se trata de uma “biografia intelectual”, já que Verger não é apresentado como um intelectual acadêmico clássico. Aliás, pelo contrário. Assim como seu personagem fotografou centenas de pessoas, Souty apresenta um retrato particularmente interessante e apaixonado – e, por isso mesmo, tremendamente sedutor – de Pierre Verger.”

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Pierre Verger – Revista Photo Magazine, julho/2012

 

“Viajante curioso, pesquisador autodidata, fotógrafo, etnógrafo, historiador, botânico, iniciado nos mistérios dos orixás. Os adjetivos se empilham em volta do nome de Pierre Verger (1902-1996), francês cujo coração bateu mais forte pela Bahia dos deuses africanos, personagem de trajetória tão singular que, segundo Jorge Amado, “de tão extraordinário, parece uma invenção”. Trajetória que seu compatriota, o antropólogo Jérôme Souty, pesquisador da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, analisa no livro Pierre Fatumbi Verger: do olhar livre ao conhecimento iniciático, que sai pela editora Terceiro Nome. Editado com apoio da Fundação Pierre Verger, Maison de France, Ministério da Cultura e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, no volume o autor reflete sobre a rica produção científica e artística do francês.”

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Pierre Verger – Portal A TARDE, abril/2012

“O livro “Pierre Fatumbi Verger: Do olhar livre ao conhecimento iniciático”, do antropólogo francês Jérôme Souty, ganhará uma versão em língua portuguesa a partir desta terça-feira, 17, data da festa de lançamento que ocorre na Livraria Cultura do Salvador Shopping.

Originalmente publicado na França, em 2007, o livro conta a trajetória de Verger, sua curiosidade e respeito pelas outras culturas e seu processo como fotógrafo e pesquisador etnonográfico, suas viagens pelo mundo e sua relação com a religiosidade.”

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Pierre Verger – Revista Afro-Ásia

“O tema do livro de Jérôme Souty é a “vida-obra” de Pierre Fatumbi Verger. Trata-se, com algumas diferenças, da versão em português de livro publicado na França, em 2007. Para a publicação brasileira, o autor incrementou e modificou o texto original, reduziu as imagens e, nesta edição, desaparece o prefácio de Jean-Paul Colleyn. O livro é uma adaptação da tese de doutorado de Souty, de entrevistas que realizou com Verger, em 1993 e 1994, e de pesquisa documental sobre a vida e obra do “fotógrafo-etnólogo””

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Pierre Verger – Instituto Maria Preta, abril/2012

 

” O livro Pierre Fatumbi Verger: Do olhar livre ao conhecimento iniciático (Pierre Fatumbi Verger, Du regard détaché à la connaissance initiatique), do antropólogo francês, Jérôme Souty, foi publicado inicialmente, em francês, em 2007. Agora o público brasileiro ganha uma versão em português. Lançado pela Editora Terceiro Nome, o livro conta a trajetória de Pierre Verger, sua curiosidade e respeito pelas outras culturas e seu processo como fotógrafo e pesquisador etnonográfico, suas viagens pelo mundo e sua relação com a religiosidade. O livro ainda interroga a etnologia, seu valor e seus limites, e contribui para a renovação dos métodos e a reconsideração dos objetivos da antropologia.”

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Pierre Verger – Fundação Pierre Verger, abril/2012

O livro Pierre  Fatumbi Verger: Do olhar livre ao conhecimento iniciático (Pierre Fatumbi Verger, Du regard détaché à la connaissance initiatique), do antropólogo francês, Jérôme Souty, foi publicado inicialmente, em francês, em 2007. Agora o público brasileiro ganha uma versão em português. Lançado pela Editora Terceiro Nome, o livro conta a trajetória de Pierre Verger, sua  curiosidade e respeito pelas outras culturas e seu processo como fotógrafo e pesquisador etnonográfico, suas viagens pelo mundo e sua relação com a religiosidade. O livro ainda interroga a etnologia, seu valor e seus limites, e contribui para a renovação dos métodos e a reconsideração dos objetivos da antropologia.

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Pierre Verger – Painel da Letras, janeiro/2012

 

“”Só acreditaria num Deus que soubesse dançar”: foi do “Zaratustra”, de Nietzsche, que Pierre Verger (1902-1996) emprestou a epígrafe do primeiro livro que publicou reunindo fotografias de ritos afrobrasileiros. Seu “Dieux d’Afrique”, que saiu na França em 1954,  mostrava então uns deuses que dançavam.””

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