Paisagens Ameríndias: lugares, circuitos e modos de vida na Amazônia – Biblioteca Digital de Periódicos/UFPR – 30 de outubro de 2015

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“Paisagens Ameríndias: Lugares, Circuitos e Modos de Vida na

Amazônia”, organizado por Marta Amoroso e Gilton Mendes é resultado
de um “Programa de Cooperação Acadêmica” entre os departamentos de
Antropologia da Universidade Federal do Amazonas e a Universidade de São
Paulo. “Paisagens Ameríndias” tem uma marca própria, apresenta abordagens
inovadoras para temas clássicos, novos modos de fazer etnografia e
antropologia na Amazônia. Se pesquisar na Amazônia é pesquisar “na
floresta”, as novas investigações acontecem também nas cidades, escolas,
articuladas em torno de projetos (de revitalização cultural, de desenvolvimento
local, de conservação, geração de renda), da economia do aviamento, das
diferentes conexões possíveis entre o meio urbano emergente e a vida nos
“beiradões”. Autores indígenas fazem antropologia, expondo equivocações
etnográficas indicando novos caminhos para a disciplina. O americanismo,
criticado por supostamente isolar e tornar “exóticos” temas e povos indígenas,
aqui mostra de forma competente como as cosmografias indígenas, antes de
fechadas em si mesmas, emergem relacionadas ao conjunto de mudanças
pelo qual passa a Amazônia e se atualizam dentro da própria universidade.”

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Paisagens Ameríndias – Ponto Urbe, agosto de 2014

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Paisagens Ameríndias, Lugares, Circuitos e Modos de Vida na Amazônia

Fernando Augusto Fileno

A coletânea Paisagens Ameríndias, Lugares, Circuitos e Modos de Vida na Amazônia é resultado dos estudos etnográficos sobre o tema da natureza e sociedade na Amazônia, beneficiado pelo financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e nasceu da colaboração entre os programas de pós-graduação de antropologia da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Versando sobre as áreas da etnologia indígena, história indígena e da antropologia urbana, ele descortina-se sobre as regiões do sudoeste, noroeste e a Amazônia central para trabalhar temas caros à etnologia atual, assim como, a memória indígena e suas relações com a economia do aviamento e sobre os espaços de socialidade dos índios nas cidades.

O livro está dividido em 15 capítulos, contribuição de diversos autores, alguns em colaboração, separados em três partes que, distante de serem blocos independentes, compartilham antes, esforços comparativos e possibilidades de pesquisa, privilegiando os conceitos e as teorias nativas para promover a desestabilização de dualismos estanques entre Natureza/Sociedade; Humanidade/Animalidade; Sujeito/Objeto; Aldeia/Cidade e apresentar práticas e saberes inseridos em outros modos de habitar a Amazônia.

Abre-se o volume com Márcio Ferreira da Silva anunciando, em um artigo sobre o nexo entre vizinhança e afinidade entre os Enawenê-Nawê, povo de língua arawak, o tom do ritmo que marcará todo o livro, seu foco na dinâmica de circulação de “dons”, vislumbrar-se-á, nos outros capítulos, nas traduções de mundos que transitam e coexistem perceptualmente em uma formulação mais amazônica (Carneiro da Cunha 2009:366). Teremos no decorrer destas paisagens, expressões de movimentos de articulação entre o plano local e o plano global, manifestação primeiro representada no processo de construção social da aldeia enawnê nawê e que seguirá a afluência para outros contextos, diferenciados e distantes, porém associados nos circuitos da maior floresta do globo.

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Paisagens Ameríndias – INCT Brasil Plural, 6 de fevereiro de 2014

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Pesquisadores do Neai/UFAM participam da coletânea “Paisagens Ameríndias”

Com a organização dos antropólogos Marta Amoroso e Gilton Mendes dos Santos, o livroPaisagens Ameríndias – lugares, circuitos e modos de vida na Amazônia traz uma série de ensaios com os resultados de pesquisas nas áreas de etnologia, história indígena e antropologia urbana na Amazônia Central e Meridional. Os diversos autores analisam a riqueza e a complexidade das vidas dos habitantes que se cruzam nas paisagens da região. A investigação dessas relações reserva surpresas: descobre-se que em Manaus, por exemplo, o aumento da população indígena pode dever algo ao futebol.

Os textos, entre outros aspectos, indagam os sentidos de vizinhança para a etnia Enawenê-Nawê; percorrem lugares com os sábios kumua Tukano e Baniwa e verificam as classificações que, partindo dos peixes, tratam das relações entre humanos e não-humanos no alto rio Negro; adentram pelo território banhado pelo rio Purus, habitado pelos grupos falantes das línguas arawá e descrevem sistemas de troca e cosmologias em que estão presentes as figuras dos patrões do extrativismo e suas mercadorias; relatam rituais de cura, de iniciação e de outras experiências dos ameríndios.

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