Paisagens Ameríndias – INCT Brasil Plural, 6 de fevereiro de 2014

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Pesquisadores do Neai/UFAM participam da coletânea “Paisagens Ameríndias”

Com a organização dos antropólogos Marta Amoroso e Gilton Mendes dos Santos, o livroPaisagens Ameríndias – lugares, circuitos e modos de vida na Amazônia traz uma série de ensaios com os resultados de pesquisas nas áreas de etnologia, história indígena e antropologia urbana na Amazônia Central e Meridional. Os diversos autores analisam a riqueza e a complexidade das vidas dos habitantes que se cruzam nas paisagens da região. A investigação dessas relações reserva surpresas: descobre-se que em Manaus, por exemplo, o aumento da população indígena pode dever algo ao futebol.

Os textos, entre outros aspectos, indagam os sentidos de vizinhança para a etnia Enawenê-Nawê; percorrem lugares com os sábios kumua Tukano e Baniwa e verificam as classificações que, partindo dos peixes, tratam das relações entre humanos e não-humanos no alto rio Negro; adentram pelo território banhado pelo rio Purus, habitado pelos grupos falantes das línguas arawá e descrevem sistemas de troca e cosmologias em que estão presentes as figuras dos patrões do extrativismo e suas mercadorias; relatam rituais de cura, de iniciação e de outras experiências dos ameríndios.

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Dançando com o inimigo – PublishNews, 20 de fevereiro de 2014

Livros de temática LGBT para crianças e adolescentes

Brasil acompanha crescimento do gênero

Ainda no primeiro semestre, a Terceiro Nome coloca na rua o delicado Dançando com o inimigo (título provisório), do brasileiro radicado na Argentina Vinicius Campos. No livro, Vinicius, que também é apresentador do Disney Channel, conta a relação inesperada entre dois meninos de universos completamente diferentes e se encontram no mundo da tolerância. Para o escritor, essa temática não é nova, mas, infelizmente continua atual. “Estamos em 2014, o mundo já deveria ter superado esse tipo de questão, mas os acontecimentos mostram que ainda é preciso falar de respeito e de tolerância ao outro, que ainda é necessário mostrar com mil exemplos que a violência só gera violência”, argumenta.
Vinicius espera que pais e professores recebam seu livro com naturalidade e como uma chance para o debate a respeito da tolerância. “Espero que eles vejam no livro uma oportunidade de introduzir aos filhos e alunos a discussão sobre o respeito e a tolerância aos outros”, explica.
Para a diretora editorial da Terceiro Nome, Mary Lou Paris, não é questão de levantar essa ou aquela bandeira. “Optamos por lançar o livro do Vinícius pela qualidade do texto. A aproximação dos dois personagens é tratada com muita beleza e delicadeza. É daqueles livros que você termina de ler e pensa: ‘eu preciso publicar isso!’”, conta. Mary Lou aponta ainda que não se trata de uma tendência de livros que tangenciem temas relacionados ao mundo LGBT, mas o movimento é falar de inclusão e tolerância. “Essas sim são bandeiras da Terceiro Nome”, afirmou.
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Na minha cadeira ou na tua – iG Delas, 19 de fevereiro de 2014

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Cadeirantes derrubam mitos sobre sexualidade

Sexo antes, sexo depois

Náusea, dor de cabeça e dores pelo corpo. A publicitária Juliana Carvalho, que na época tinha 19 anos, estava certa de que aqueles sintomas eram de uma ressaca qualquer. Quando precisou ser internada, porém, recebeu um diagnóstico mais grave. Ela teve mielite transversa, espécie de inflamação na medula, e 48 horas depois de ter entrado no hospital caminhando, ficou tetraplégica.

Com a ajuda da fisioterapia e a convicção de que estar na cadeira de rodas era apenas algo temporário, Juliana conseguiu reconquistar o movimento dos braços, mas da cintura para baixo nada mudou. “Depois de oito anos recusando a ideia de ser paraplégica, entendi que voltar a andar não era a coisa mais importante da minha vida. Ser uma referência para outras pessoas com alguma deficiência valia mais a pena, mostrar que a gente pode fazer tudo o que quiser, apesar da exclusão e do preconceito”, conta ela, que encarou isso como uma missão e publicou o livro “Na Minha Cadeira ou na Tua?” (Editora Terceiro Nome), com o relato de suas experiências como cadeirante, em 2010.

A ideia de que tudo é possível também se aplicou à vida sexual. Ela, que já tinha se relacionado com outras pessoas, precisou se adaptar a um “novo” jeito de transar. Juliana se sentiu travada no começo, com medo de que a relação não fosse tão prazerosa como antes. Pela experiência, ela percebeu que o medo era apenas um engano.

No centro de reabilitação do hospital, conversando com outros cadeirantes e compartilhando experiências, Juliana percebeu que poderia ter uma vida sexual tão satisfatória como a de qualquer outra pessoa, lesionada ou não. “Um dos orgasmos mais marcantes que eu tive foi justamente depois da lesão, quando eu já estava há cinco anos sem transar com ninguém”, lembra.

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Florestas do meu exílio – Diário do Amapá, fevereiro de 2014

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Florestas do meu exilio

Li o livro do Capi faz algum tempo e sei que ele aguardava que escrevesse algum comentário, mas eu vinha sentindo dificuldade de desenvolver qualquer texto, por menor e simples que fosse. Talvez por ter vivido muito próximo dos personagens durante boa parte da narrativa, antes e depois do exílio, o que poderia resultar em intromissão indevida. Também não me agradava a ideia de parecer piegas ao tentar fazer avaliação literária. Sou péssimo nisso.

Preciso dizer, entretanto, que gostei muito do livro e o recomendo a todos, principalmente aos jovens que pouco sabem da ditadura militar que infernizou a vida de gerações passadas no Brasil. A história é real, está bem contada e pode servir de exemplo nos dias de hoje: de coragem, desprendimento, ideologia, amor coletivo e, também, amor e confiança extremos entre duas pessoas nascidas nas entranhas da Amazônia.

Ousaria dizer, com algum receio de ser contrariado, que esse amor entre os dois foi o que houve de mais verdadeiro e revolucionário durante toda a saga que eles viveram. Sem esse amor imenso, enriquecido por outros sentimentos humanistas fecundos, particulares e universais, eles não teriam resistido a tanto horror e provação.

Leiam e releiam, portanto, o “Florestas do meu exílio” com esse olhar diferenciado, com mais sentimento e menos conceito, pra ver se não vão se deparar com a história numa dimensão duplicada da vida, com afeto, confiança, sonho, ousadia e desapego material infinitamente ampliados!

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Na minha cadeira ou na tua? – Tempo de Mulher, 12 de fevereiro de 2014

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5 cadeirantes falam abertamente sobre vida sexual

O caso da Miss Bumbum, Dai Macedo, 26 anos, que namora há oito meses o cadeirante e advogado Rafael Magalhães, 31, trouxa à tona um assunto ainda tabu: uma pessoa com deficiência tem a vida sexual “normal”? O assunto gerou polêmica e internautas encheram as páginas dos sites de comentários a favor e contra o relacionamento. O Tempo de Mulher conversou com cinco cadeirantes que falam abertamente sobre sexualidade e o preconceito que enfrentam.

A cadeirante Juliana Carvalho dos Santos, que se tornou paraplégica depois de uma inflamação da medula aos 19 anos, explica que, no imaginário coletivo, os cadeirantes são assexuados ou impotentes. E isso é uma crença que não condiz com a realidade. “Há também o mito de que não é possível ser feliz tendo uma deficiência e, claro, o de que somos assexuados”, opina ela, que hoje vive na Nova Zelândia e é autora do livro autobiográfico “Na minha cadeira ou na tua?” (Editora Terceiro Nome).

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Paisagens Ameríndias – Portal da USP, 10 de fevereiro de 2014

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‘Paisagens Ameríndias’ usa etnografia na discussão sobre natureza e sociedade

Resultado de quatro anos de trabalho, o livro Paisagens Ameríndias (Terceiro Nome, 2014) apresenta uma coleção de artigos sobre pesquisas resultantes da parceria entre a USP e a Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Com organização dos antropólogos Marta Amoroso (USP) e Gilton Mendes dos Santos (UFAM), os ensaios buscam abordar a etnologia, história indígena e antropologia urbana na região central e meridional da Amazônia.

Em um livro de explorações, seus diversos autores buscam analisar – a partir de suas vivências – a riqueza e complexidade da vida dos habitantes e sua relação com o meio. Uma completa imersão é o mote principal das pesquisas que adentram pelos territórios estudados, além das comunidades e suas línguas. É possível encontrar, entre outras experiências, a descrição e tradução de rituais de cura e sistemas de troca entre as populações.

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‘A caminho do Oeste’ e ‘Patrimônio escolar’ – Portal Brasil, 5 de fevereiro de 2014

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Mostra aborda aspectos da ocupação do interior paulista

O Museu da Casa Brasileira e o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) apresentam a exposição “Patrimônio Paulista: a caminho do Oeste e patrimônio escolar”, com visitação até 16 de fevereiro.

A mostra é resultado da pesquisa elaborada para o terceiro e o quarto volumes da coleção Patrimônio Paulista, respectivamente “A caminho do oeste paulista” e “Patrimônio escolar: uma saga republicana”, que reúnem textos da escritora e cientista social Margarida Cintra Gordinho e fotografias de Iatã Cannabrava, Malu Teodoro e Vinícius Assencio.

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MINHASP – revista Fotografe Melhor, fevereiro de 2014

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BRASIL E ALEMANHA

Além do desenvolvimento autoral, os fotógrafos acabaram participando em diferentes compilações aliadas a temáticas específicas. Coletâneas de vários profissionais ou apenas uma simples parceria estão ganhando espaço, inclusive interligando culturas visuais diferentes, permitindo um entendimento mais amplo, partindo de um único tema. Caso do livro MINHASP, (Esenfeld & Traub e Terceiro Nome, 2013), realizado pelo fotógrafo paulista Iatã Cannabrava e pela fotógrafa alemã Britta Radike, que vive e trabalha em Essen.

Publicado primeiramente pela editora alemã, o livro traz também uma parceria mais ampla com vários escritores dos dois países, cujos textos têm como partida as imagens, A ideia, apesar de recorrente, permite uma interação curiosa entre texto e foto, criando uma espécie de jogo lúdico com uma iconografia essencialmente documental. Se os lugares podem ter um efeito déjà vu para muitos paulistanos, as diferentes visões mostram as inúmeras possibilidades que diferentes culturas podem agregar a uma imagem fotográfica.

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