“Crescer é difícil. Mas o tempo, esse vento — ora furacão, ora brisa —, não deixa de passar por ninguém. Nunca. Tanto faz se por segundos ou por décadas. Nas épocas em que é brando, nem percebemos, tão envolvidos que estamos sendo apenas o que nos acostumamos a ser. Mas quando o pé de vento pega de jeito, ah… Não há como não sentir o chacoalhão. O corpo se ressente, dói, perde o equilíbrio. E a cabeça, grudada a ele, sofre também. Rodopia confusa, demora a encontrar o prumo. Mas encontra. Quase sempre.”
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